Educadoras da equipe de Mobilização Social Pela Educação, da Secretaria Municipal de Educação, estiveram presentes no último dia 12 de março a um dos fóruns promovidos pelo Todos Pela Educação no município de Votuporanga.
O Todos Pela Educação, movimento que une representantes da sociedade civil, educadores, organizações sociais, iniciativa privada e gestores públicos de Educação em prol da melhoria da qualidade da educação no Brasil, está articulando a criação e implantação dos chamados Arranjos de Desenvolvimento Educacional pelo país, que funcionam à semelhança dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), só que com o foco na Educação.
Em Votuporanga, um dos primeiros a serem implantados no Estado de São Paulo, no ano passado, o Arranjo já conta com a adesão de outros 17 municípios da região, que estão discutindo soluções e propondo metas para fazer frente aos desafios da Educação, abrangendo vários aspectos, que vão desde as concepções e práticas pedagógicas, melhora de condições físicas das escolas e a valorização dos docentes à uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos financeiros destinados à área.
De acordo com a Profª. Maria de Lourdes Vasconcellos Cantarelli, do Departamento de Mobilização Social Pela Educação da Secretaria Municipal de Educação de Jaú, foi bastante produtivo conhecer “in loco” o funcionamento de um arranjo já atuante. “Nossa intenção é reunir o máximo de experiências e informações para a implantação de um Arranjo Local de Desenvolvimento Educacional em Jaú”. Segundo ela, existe proposta para implantação do arranjo em Jaú desde o ano passado, quando o presidente executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, esteve reunido com prefeitos e secretários de educação de mais de 20 municípios da região, no auditório da Faculdade de Direito da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab, em outubro. “Em conversa com o Prof. Mozart lá em Votuporanga, ele nos disse que acabou deixando o nosso arranjo de lado, porque, embora tenha gostado muito do pessoal de Jaú, não viu muito interesse dos representantes das outras localidades”, diz ela, explicando que o projeto não é viável sem a adesão de um número razoável de municípios.
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